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Rio-16 e o plano B

O Comitê Olímpico Internacional, que decidiu intervir na organização dos Jogos Olímpicos de 2016, insiste que não há plano B para o evento.

Apesar de seus dirigentes afirmarem que a próxima Olimpíada será boa sem citar o nome da cidade que a abrigará, descartam mudança de sede mesmo para uma ou outra modalidade, como é o caso do basquete.

Diante das cogitações de que os jogos de basquete podem ser disputados em São Paulo, dado o atraso nas obras do complexo de Deodoro e outras mais, o COI diz que os Jogos de 2016 serão como os anteriores, centrados em uma cidade só, exceto o futebol, que é realizado em outros locais também.

O comitê espera, nos próximos dias, que o governo brasileiro se comprometa a colocar mais grana nos Jogos, que estão bem atrasados.

Lembra que não faltam reclamações das federações internacionais sobre a organização do evento, que vai de mal a pior.

O governo, por sua vez, teme que injetar mais recursos na Olimpíada gere revolta entre os brasileiros e especialmente os cariocas, que começam a questionar o legado do evento, assim como já fazem com o da Copa-14, que se tornou impopular do ano passado pra cá.

Mas o COI deve seguir pressionando as autoridades brasileiras, que ganharam o direito de receber a Olimpíada e se comprometeram a cumprir uma série de exigências.

O comitê tem batido na tecla de que foi o Rio que quis abrigar os Jogos, ou seja, que a Olimpíada não foi imposta goela abaixo de ninguém. Só que o clima mudou muito de quatro anos pra cá e hoje a situação é outra da de quando o Rio foi escolhido sede. Bem diferente. E a economia também.


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