Pelo menos seis estádios da Copa de 2014 estão na mira da Operação Lava Jato, que investiga supostos pagamentos de propina de empreiteiras a políticos e dirigentes e desvio para campanhas eleitorais.
As arenas na berlinda são a Pantanal, em Cuiabá, o estádio Mané Garrincha, em Brasília, a das Dunas, em Natal, a da Amazônia, em Manaus, o Maracanã, no Rio, e a do Corinthians, em Itaquera.
Um dirigente corintiano foi acusado de receber R$ 500 mil de propina da Odebrecht durante a construção do estádio do Timão, o que ele e a construtora negam. Andrés Sanchez, ex-presidente corintiano e hoje deputado federal pelo PT-SP, avisou que se houver um centavo desviado ele será devolvido ao clube.
Já o senador José Agripino Maia, presidente do DEM, é suspeito de negociar pagamento de propina da empreiteira OAS, responsável pela construção da Arena das Dunas. Ele nega e ela não se pronuncia sobre o caso.
Além de supostos pagamentos de propina, a manutenção dos estádios é preocupação das autoridades locais. Dos seis investigados (um total de 12 foi usado no Mundial), apenas a Arena Corinthians, que tem tido casa cheia jogo após jogo, estaria sendo conservada.
O Maracanã, por sua vez, pode virar um elefante branco, como tem alertado a diretoria do Flamengo. A Odebrecht, que lidera consórcio responsável pela administração do estádio, já sinalizou que quer devolvê-lo ao Estado do Rio, numa operação que, em termos jurídicos e burocráticos, não é tão simples assim.
Ah! O legado do Mundial… E o que será do da Olimpíada?
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